sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011

Que seja doce, agridoce, salgada, amarga. Que seja VIDA!
Vem com tudo 2012!

E chegou a hora de dar adeus a 2011. ACABOU!!Tô quase segurando na mão do Roberto Carlos pra cantar "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi." E vivi, viu? Vivemos, né?
Um obrigada enorme a todos vocês que acompanharam o blog. Me emprestaram os olhos e o peito, e eu coloquei aqui e acolá um pouquinho da doçura (e tristeza) que a vida oferece, porque viver é bem isso mesmo: uma montanha russa de sentimentos e sensações.
E nada mais justo que um top 12 para o ano que se finda.


















E que venha 2012. Que a fé se multiplique, a atitude viralize e que o ano surpreenda!
Que em 2012, acertando, ou errando, fazendo as duas coisas, sei lá... que a gente VIVA  e CELEBRE os pequenos presentes diários.



quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Amar é difícil porque é fácil


Amar é simples. Sei pela dificuldade que todos encontram em exercer tal verbo. Porque é o simples que complica as nossas pernas. Porque é a dificuldade que faz brilhar nossos olhos, ainda que inconscientemente.
Amar é difícil porque a princípio, é fácil como respirar.  Basta encher os pulmões. É simples como adorar os sorrisos com covinhas, ou achar bonito o brilho dos olhos. Amar é simples, e é esse o nosso martírio.
É incrível como caras “certos” se transformam em errados, quando passam ser nossos objetos de desejo. Como pessoas que tem muito em comum e procuram a mesma porta, não conseguem unir  as mãos.
Seria cômico se não fosse triste, a dessincronia da humanidade. Da nossa dessincronia. Onde todos se procuram e nunca se acham.
Não é a má gramática da vida que nos impede de conjugar o verbo amor. É a nossa versão analfabeta e medrosa, criada pra ser individualista, louca para dividir um sonho na padaria, e medrosa o suficiente para correr quando atravessam a fronteira. Digo por mim, que de todas minhas reinvenções, ainda não encontrei uma que conseguisse não partir quando o que queria era ficar.
É a sede destemperada, o medo fantasmagórico da perda, dos sentimentos em desalinho se agigantando que nos faz assim: vencedores de causas onde perder seria a maior vitória.
Amar é fácil. Como é fácil rir das piadas daquele cômico da internet. Como se emocionar com os textos lindos da colega do trabalho. Amar é fácil como derreter sorvete no céu da boca. E é exatamente por isso que a gente não ama. Vivemos pela busca da vitória, onde perder o bem querido significa o querer vê-lo pedir arrego somente parar lhe oferecermos um sonoro e gigantesco não. Porque ser quem dá o pé e não quem leva o chute na bunda, é apetitoso demais, e amparados pelo medo de sofrer, todos querem ser os primeiros a mostrar ao outro a porta da rua, serventia da casa.
Amar é simples como gostar da comida de mãe. Como aceitar colo de avô. Como não rejeitar pudim da avó. Amar é fácil e de tão fácil, torna-se difícil.
Por que nos contaram muitas histórias de super heróis e de fadas encantadas na infância. Porque não serve a bola que está ao alcance das mãos. Tem que ser aquela, pequena, azul,  descolorida, que sabe-se lá porque ficou em nossas mãos somente durante alguns minutos e que mal lembraremos dos detalhes quando a tivermos nas mãos e depois de cansados, resolvermos a esvaziar. Porque todo mundo precisa de um drama pra ater-se a vida. Porque a dor, o medo da perda e da rejeição, ainda provoca mais borboletas no estômago que um abraço quentinho e estendido no fim da tarde. Porque temos impulso de deuses, querendo desafiar o impossível, inventando-o.
Seria piada se não fosse tragédia: Uma humanidade inteira com corações vazios querendo preenchimento, no entanto, sem nunca se permitirem, e ironicamente, tentando exatamente o oposto.
Seria fácil se fosse difícil. Porque encostar no céu é simples demais. Queremos engolir as estrelas.
E então o amor casa-se com aqueles poucos que se permitem a vida, e nós, reles mortais com síndromes de deuses, continuamos numa caçada heróica de algo que sempre esteve embaixo do nosso nariz mas, que por ser simples demais preferimos ignorar.

"E assim caminha a humanidade... 
com passos de formiga e sem vontade."


"Adele - Hiding my Heart"



Camila Lourenço

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Quando volto ter fé


"O amor é um tapa na cara da linguagem" |Alícia Roncero|

Você se achega e encosta os pés nos meus, numa conchinha anti-frio, anti-gelo, anti-anti-amor. Eu me esparramo e suspiro, aliviada, entregue, medrosa. Que trabalho estava dando encontrar esse antídoto anti-amor.
Você me pega no colo e me sorri com os olhos e me faz ter aqueeeeela fé imensa, em você, na vida, em mim.
Levanto para trabalhar e o vento frio, com a chuva fina parecem presentes. Nem mesmo o verão com cara de inverno congela o amor que você faz nascer em meu peito quando me abraça e me chama de "minha menina".
O seu amor é um milagre que me faz milagreSER. E com você ao lado eu sei que mil anos passariam como um dia e um dia teria mil momentos como se fosse mil anos.
O seu colo, me recebendo ao final de um dia tenso me faz ter uma vontade de sorrir como menina, como a menina que atendo quando estou com você.
Seu amor torna as palavras desnecessárias, mas no entanto, a tentação mais impossível de não ceder.
Com você, o amor, brega que é, me envolve e me faz o ser humano mais cheio de esquisitices amorosas do mundo, e de breguices em breguices eu sigo sendo, aqui, acolá, lá e cá o ser mais tristemente feliz do mundo.
Feliz porque você existe, triste poque nunca posso te ver.
Mas quando o vento bate em meu rosto, eu sinto teu beijo e o universo inteiro faz sentido. E aí pouco importa se o mundo acredita que eu nasci por um plano seu ou se foi tudo efeito de uma explosão. Quando presencio o sol nascer, vejo teus olhos no meus e aceito e entendo que você, Deus, é meu amor perfeito, e que de um jeito bem mágico cuida de mim aquecendo meus pés para que eles consigam jamais parar de caminhar.


 A Thousand Years - Christina Perri

domingo, 25 de dezembro de 2011

Carta atrasada

Caro Noel,
Trago no peito um coração meio burro e as vezes medroso.
Sei que essa carta deveria ter chego a você antes do dia 24, mas como eu não levava muita fé em sua resposta, resolvi te escrever agora, depois que você já fez todo  trabalho na noite anterior.
Se você puder, dê-nos coragem, coragem pra sermos nós mesmos. Ele (o coração) e eu.
Se puder, também, nos dê uma armadura de aço. Dá um certo trabalho arriscar e ultimamente nossa escolhas não foram lá muito certeiras.
Dê-nos também uma sapato anti-derrapante. Temos caído bastante.
E por fim, nos dê paz. Tenha uma conversa séria com o cupido e diga ao mesmo que caso venha aparecer novamente, que seja com um alvo certo e saudável dessa vez.
No mais, acho que é só.
Se você puder, depois de tantos anos, atender essa cartinha atrasada, terá de mim e desse menino oscilante, meu coração, um eterno obrigada.

Com carinho.
Camila Lourenço

sábado, 24 de dezembro de 2011

Então é natal...



Não adianta tentar não se contaminar, as luzes, a esperança, os abraços irão te contagiar em algum momento, daqui até amanhã.
Então, porque não começar render-se  agora?
Comece a listar as conquistas desse ano. Foram muitas e maiores que as derrotas, eu tenho certeza.
Dê unfollow nos ressentimentos. Guardar mágoas pra quê?
...
Leia esse texto na íntegra aqui http://www.aredacao.com.br/coluna.php?colunista=56




"Feliz Navidad - Playing for Change"

Camila Lourenço

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Que seja doce. Amém.

E de vez em quando desejamos com tanta força "que seja doce", que Deus simplesmente atende.


"Mimüniz - Paraiso"
CamilaLourenço

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Mais um canto pra nós. ;)

Olá meus queridos.
É com imeeeenso prazer que apresento a vocês minha coluna no jornal A Redação "Rolou no Twitter".
Espero a companhia de vocês lá também. Haverá muitas dicas por lá e um resumão sobre os assuntos mais comentados do microblog.

Camila Lourenço

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O ano tá acabando. E agora?


Estamos há pouco mais de duas semanas para o ano acabar. Pouco ou quase nada dá pra fazer, dentro do programado para um ano inteiro, em 17 dias.
Talvez você descole um amor nesses poucos dias. Talvez não.
Talvez arrume um emprego. Talvez não.
Talvez tenha coragem de enfim pedir demissão do emprego que odeia. Talvez não.
Talvez resolva chutar o pau da barraca e mandar pra bem longe tudo e todos que te fazem mal. Talvez não.
Teoricamente as duas próximas semanas são só dias como outros quaisquer.
Não é a aproximação do dia 31 que divide a mudança do calendário de um ano para o outro que fará as coisas serem diferentes. É você. Nós. É sempre isso, nós que decidimos, escolhemos. .
Há poucos dias recebi um email onde a pessoa dizia "Que 2011 tenha sido um ano justo", e é isso. Tá certo que as vezes a vida nos prega peças que nada têm a ver com justiça. Alguns se vão, doenças acometem aqueles que amamos e a nós e isso realmente não tem a ver com justiça. Se enquadra naquilo que chamamos de "Coisas da vida". Outras coisas, porém, têm tudo a ver com justiça. As mágoas que sofremos, os tombos que levamos. Não, não estou falando que merecemos sofrer, mas sim, que permitimos que nos machuquem. Nos perdemos pelo caminho. Somos colocados a prova e nem sempre estamos preparados para passar. Temos um potencial enorme e não nos dedicamos para que ele floresça e ainda assim, queremos que as pessoas nos valorizem a partir dele, sendo que nós mesmos não o notamos e trabalhamos.
O ano vai caminhando pro fim e com ele chegam os votos de felicidade, dinheiro e paz. Sim, desejo tudo isso a você, mas meu desejo mesmo é que você tenha OUSADIA. Ousadia para parar quando tiver que parar. Para avançar, quando tiver que avançar. Errar. Cair, levantar. Porque é preciso coragem pra sair do comodismo e rever conceitos e quem sabe até, mudar de rota.
Coisa mais clichê, e verdadeira, impossível, mas é a verdade: Não há tombo que seja eterno, é tudo uma questão de achar o jeito certo pra conseguir se aprumar.
Quer um ano bom? Trabalhe para que ele seja bom. Tá desempregado há muito tempo e apesar de tentar não encontra emprego? Deixe de somente procurar vagas, faça cursos. Mas você pode pensar: "Camila, como eu vou fazer cursos se eu não tenho dinheiro?" Fique atento, há sempre algum ou outro curso profissionalizante gratuito. Agarre as oportunidades.
Levou na cara feio com amigos? Reveja, jogue esse cordão umbilical fora. Você não está grudado nem na sua mãe.
Recebeu muitas críticas? Pare um pouco pra pensar. Talvez seja mesmo hora de mudar.
Quer um amor? Ah, dedique-se a você, a viver bem. Uma hora, aparece. (eu ainda acredito).
Agarre-se em Deus. Seja você. Seja justo. Faça sua parte.
Falta pouco pro ano acabar, e contra isso você não pode fazer nada. Mas não espere o dia 31 pra renascer.
As coisas só mudam, quando você muda. Mude agora. Dá um certo trabalho, causa uma certa dor, mas vale a pena, vai por mim.
Tá perdido? Ótimo! Esse é o primeiro pré-requisito pra se achar.
É de passo em passo que se faz um caminho. Dê agora o primeiro passo, seja lá que passo for, ou que tamanho for, o que importa é tentar e lembrar-se que a vida continua, sempre continua. E apesar de qualquer pesar: É BELA!
Pouca importa se o calendário marca hoje 14 de dezembro ou 1º de janeiro, é a maneira como você decide vivenciá-lo que realmente vai determinar.
Quebre conceitos e viva a seu modo. A vida continua sendo, só uma.





Camila Lourenço
P.S: Se tudo der certo, o blog deve sofrer algumas mudanças por esses dias, mas é porque vem coisa boa por ai.
De volta e pra ficar. E que venha 2012! \o/

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Um tempo pro blog

"Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã."
Renato Russo

Queridos leitores, motivo de eu jamais ter parado de escrever.
Quero agradecer a todos que sempre fizeram parte desse meu mundo, desse meu canto. Obrigada a cada um que comentou, enviou email, deixou recadinho em redes sociais e afins. Inúmeras foram as vezes que me senti mais forte com o que vocês mandavam pra mim. Saber que muitas vezes fui porta-voz de vocês sempre foi o combustível para eu não desistir de postar, de tentar.
O blog fez dois anos em setembro, mas só em março desse ano as visitas começaram ser computadas. Nesse período o blog recebeu mais de cem mil acessos. A todos vocês que acessaram, que olharam manhã após manhã, o blog, o meu muito obrigada. Não é o fim do "Meus textos, minhas ideias, minha vida", apenas um tempo.
Lembram da minha teoria de só passar adiante energia positiva? Pois bem, estou seguindo-a, e esse é o motivo do tempo.
Que dezembro venha cheio de paz pra vocês. É hora de sacudir a poeira, peneirar a vida, deixar o que não presta para trás e tentar fazer valer não só os dias que faltam para o ano acabar, mas também, a vida.
Obrigada. Beijo.


Shake It Out - Florence + The Machine
Camila Lourenço