quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Está na hora.


Chegou a hora de jogar as coisas velhas fora.
Esvaziar as gavetas e deixar que nelas continue somente o que realmente é preciso.
Jogar fora as velhas dores.
Lançar fora o medo.
Amassar os recibos das contas antigas, as lembranças 'malditas' e fazer delas uma bola de basquete, acertando em cheio a cesta de lixo.
Selecionar aqueles emails que não fazem mais bem e apertar o 'delete'.
Apagar uma a uma as mensagens do celular que não trazem boas recordações.
Fazer uma seleção de todas as músicas que marcaram o ano, e colocar o volume no último, para que as boas lembranças embalem as mudanças.
Abraçar os amigos, a família. Dar uma volta a mais no quarteirão com o cãozinho que fez vários dos domingos serem melhores.
Está na hora.
De reconhecer que o que passou, passou,e, aceitar que algumas coisas, realmente não podemos mudar,não imediatamente... mas que sempre poderemos recorrer, ao tempo.
Está na hora.
De nos tornamos o que queremos ser.
Está na hora de gritar bem alto e dizer: "Essa é a MINHA VIDA e eu a vivo do MEU JEITO!"
Que em 2011 seja o ano do X. O ano em que será marcado X a frente de muitos daqueles projetos e sonhos que temos tido desde criança.
Em 2011, acredite. Porque sim, TUDO É POSSÍVEL!
Sonhe mais.
Ame mais.
Realize mais.
Ouse mais
Critique menos.
Tente mais.
Tenha medo de menos e coragem de mais.
Em 2011....seja o você que você realmente quer ser!
Está na hora de ser feliz, então, seja!!!
Camila Lourenço

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Faz falta


Faz falta.
A mensagem de bom dia,
A companhia pra assistir filme,
O coração pra 'ouvir' o nosso palpitar.
Faz falta.
Ficar sem fazer nada juntos.
Ligar para contar e ouvir como foi o dia,
O rosto no pensamento quando se ouve uma música bonita.
Se sentir totalmente satisfeito (a) e farto (a) de dar risadas juntos.
Ver o por do sol juntos... e ficar acordados até ele nascer novamente.
Faz falta muita coisa.
Faz a falta a companhia ao dormir.
O abraço apertado ao sorrir.
A alegria do reencontro.
A saudade quando se ausenta.
Mas, o que mais faz falta mesmo é o amor em si.
É sentir o peito batendo por alguém. É a inspiração, é aquela energia e sentido que o amor dá a vida e a tudo.
Faz falta ter motivos para escrever um verso, dedicar uma canção, fazer uma declaração, fazer uma surpresa, fazer uma loucura, fazer planos juntos e escrever a história em conjunto.
Faz falta amar.



Camila Lourenço

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sou

Sou o que fizeram de mim, sou as minhas escolhas, sou o que sempre fui, sou o que me transformei.
Sou meus sonhos, sou as minhas decepções.
Sou minhas marcas, minhas alegrias, minhas angústias, meu vazio, meu excesso. Sou isso que não sei definir.
Sou esse peito onde pulsa um coração quente. Sou as minhas vontades, sou minha melancolia. Sou minha boca seca de amor, sou o suspiro entrecortado, sou o soluço ignorado. Sou a empolgação, sou a rebeldia.
Sou o que sou, um tanto as vezes parecido com o nada, um tanto as vezes parecido com o tudo. Sou esse amontoado de sensações, de vibações, de lágrimas, de vida.
Sou caleidoscópio, sou metamorfose ambulante .
Sou um coração em metade, que insiste em se valer sozinho, mas que sozinho, será só isso: uma metade do inteiro.


Camila lourenço

O que nos ensinaram, ainda vale?

Pensando em várias coisas que tenho presenciado e que têm acontecido e relembrando um discurso que uma certa menina,( que se não me engano tinha 11 anos na época), fez há algum tempo na ONU, comecei refletir.
Quando éramos crianças, nos ensinavam que era feio debochar das debilidades dos outros, e nos ensinavam também a cultivar a compaixão e solidariedade para com quem tivesse, de alguma forma, mais dificuldade do que nós em algo. Hoje em dia, no entanto é moda tirar onda de gostos musicais, de idéias, de estilos, de tribos, de tentativas fracassadas, de sonhos, ou de tudo que seja diferente de alguma maneira do que pensamos.
Antigamente, nos ensinavam que deveríamos ser amigos uns dos outros. Atualmente, principalmente em alguns campos da vida, é um esperando quem vai cair primeiro para poder sentar na janela, no seu lugar.
Antigamente nos foi ensinado a pedir desculpas quando errávamos, hoje em dia, o que rola é entrar na famosa onda do 'deixar pra lá'.
Nos ensinaram também que bom humor é contagioso, que o amor também é, no entanto, várias e várias vezes colocamos pra baixo de propósito quem nos chega com energia positiva e empolgação.
Não estou me excluindo nem me isentando de nenhuma das culpas acima. Já devo ter cometido alguma, com certeza. Mas o que estou fazendo, é convidando você, leitor, a parar para pensar como eu parei (e ainda estou pensando). As coisas têm realmente que ser assim?
Tudo bem. eu sei que Papai Noel nem Coelhinho da Páscoa não existem, mas, aquele senhor antigo, com certeza já de barba e cabelos branquiados, eu acredito. É, aquele mesmo: o velho, o novo e sempre amor. E não estou falando de amor carnal entre homem e mulher, e sim daquele amor fraterno, genuino, de querer bem um ao outro, de incentivar à melhoria, de torcer, de andar junto, de viver bem, de se deixar contagiar por esse sempre caridoso velhinho, e no entanto sempre jovem, chamado amor.
Se não me custa fazer um elogio, por que não, fazer?
Se não me custa pedir desculpas, por que não, pedir?
Se meu comentário não vai acrescentar nada na vida da pessoa, ou se muito ao contrário, irá deixá-la cabisbaixo e quem sabe até deprimida, por que eu vou fazer?
Qual é o preço do sucesso? É pisar nos corpos que se amontoam no chão?
O preço para amar alguém é o preço de tratar todos que não se encaixarem no perfil como brinquedos velhos e antigos, que não servindo mais para uso, vão para qualquer canto da casa sem a merecida atenção?
Qual é o preço de se sentir bem? Se vangloriar, humilhar, deixar para trás marcas de rancor, de mal humor e muitas vezes de tristeza?
Se for, muito obrigada, o valor é bem mais alto do que eu poderia pagar.

"Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito." (Renato Russo)

Camila Lourenço

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Folha em branco


As vezes tudo parece uma folha em branco. Cheia de espaço, com lugares para várias histórias, vários desenhos, mas, ainda assim, em branco... Vazia.

Poderia eu escrever sobre várias coisas agora. Sobre como aprender a lidar com a mudança das fases ou sobre a dificuldade que a maioria de nós sente em dizer não, ou até mesmo sobre o amor, ou a falta dele.
Sobra-me histórias, falta-me inspiração.
Por assim ser, deixo aqui minha folha em branco, para ser preenchida pelo que ainda há de vir, ou até mesmo pelo que já foi, mas que poderá retornar.

"Tu, silêncio, as vezes não se mostra boa companhia, ou quem sabe até, não consiga me traduzir direito, pois por várias vezes precisei gritar, e preferi deixar que você falasse. Mas já em outras vezes, tu te fazes tão necessário que custo a encontrar um motivo para te deixar partir."






Camila Lourenço

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Lembranças

Se eu fizesse uma colagem dos melhores momentos da minha vida, tenho certeza que seria uma 'arte' um tanto quanto diferente e grande.
Sentada em frente a um pc, ouvindo Viva la vida, as lembranças adquirem um tom diferente e saudoso.
Ver fotos com as amigas, ou aquele flash do beijo no rosto da mamãe, a imagem dos ex namorados, os risos agora eternamente guardados dos amigos de infância, o close daqueles novos(a) amigos(a), ou mesmo aquele exato instante onde a pagação de mico predominava, dão uma sensação intensamente grande de saudade.
Imagino que todo mundo deve experimentar um pouco disso ao rever fotos,ou, ao fazer a retrospectiva do ano. Comigo não é diferente.
Quisera eu ter um super HD mágico, onde eu pudesse ter cada momento gravado, entrar em cada cena saudosa e dar play para vivê-la novamente.
Mas, já que magia e hds onde os nossos momentos seriam guardados para serem revividos não existem, saboriemos com gosto as lembranças dos nossos melhores momentos (e por que não também dos piores), que ajudaram a construir o que somos hoje.

Que bom é ser humano e errar, e ainda assim olhar para trás e ver que tudo valeu a pena.


"Se eu disser que desafino amor, não se importe, isso é só uma forma de te ouvir 'cantar', só mais uma vez."

Camila Lourenço

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Brasileiro em terra estrangeira

Esse texto é para todos aqueles que por um motivo ou outro, estão longe da nossa pátria amada.

Fica estabelecido que:
Está terminantemente proibido não aproveitar ao máximo cada minuto inédito que a vida ai lhes trouxer. E, fica proibido também ter vergonha de chorar quando ouvir alguma música da nossa terra (mesmo que seja aquele estilo que você sempre odiou quando morava aqui).
Está valendo:
-Mostrar ao mundo o por quê de termos o título de povo de coração bom e feliz.
-Levar com graça e atitude nossa marca, nossa graça e nossos gostos.
-Alcançar sonhos, mostrar que temos garra e força de vontade, e ainda assim, humildade.
-Cantar bem alto funk, axé e até rebolation no Brazillian Day.
Está proibido:
-Se sentir sozinho, se esquecendo dos tantos que por aqui, oram e torcem por suas conquistas.
-Ter medo de voltar, ou voltar só por medo.
-Não aprender coisas novas e não ensinar nossos jeitos.
-Não brincar na neve, não tirar muitas fotos e não fazer novos amigos.
-Não evoluir, não adquirir novos conhecimentos, não tentar dominar outra língua.
-Ter limites, e ao mesmo tempo, está proibido, não respeitar seu próprio limite.
Que a "pureza da resposta das crianças" encham cada dia de vocês ai com aquela verdade absoluta de que a vida, é sim BONITA, onde quer que vocês estejam.
Solta o brado desse coração verde e amarelo e encham por aqui o nosso peito de orgulho e por ai as suas vidas de felicidade!

Abraço saudoso e em vários rítmos brasileiros.






Camila Lourenço