terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Alone
A tinta não pega na parede. O disco não toca mais na vitrola. Os cds estão arranhados, o pen drive pegou vírus.
As palavras bonitas dormiram. O silêncio acordou.
Calar ou gritar?
Esperar ou correr atrás do invisível?
Enxergar e admitir o que não existe ou colar um papel de parede como fundo?
Os ursinhos carinhosos cederam, a criptonita enfraqueceu o Super Man. O Batmam não resistiu. Agora só restou você.
Esse é seu castigo-mor: ficar sozinho, desprovido até de si mesmo.
Se se sair bem, "Ele" deve lhe dar alguma boa recompensa.
Se nos sairmos bem é bem provável que mais coisas ainda percam o encatamento. Mas, e daí? Quem disse que viver seria um conto de fadas?
Essa é a hora da verdade e há alguém te esperando do outro lado do rio: Você.
Lutar e vencer/perder sozinho tem suas vantagens. Uma delas é aprender que em nenhum terreno há pedregulhos demais para que não se possa engatinhar.
Camila Lourenço
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Nossa... não é fácil mesmo ter um coração... deixa eu te contar... 2011 tem sido só pedregulho... mas, sei lá... vamos fazer um castelo com todas essa pedras...
ResponderExcluirbjos querida
Calar ou gritar?
ResponderExcluirCalar, a dor muda é mais sentida porem torna se mais produtiva.
beijos linda
Esperar ou correr atrás do invisível?
ResponderExcluirSe existe vontade de correr atras das coisas invisíveis é porque elas devem valer a pena, acho.
E Camila, acho que não existe perder sozinho, lutar sozinho sim, mas perder sempre acontece para ambos, ainda que superficialmente.
Ruim é quando perder acontece em fragmentos, vagarosamente.
Um beijo
Ainda bem que não citou o Homem Aranha ou o Motoqueiro Fantasma, enfim...
ResponderExcluirSabe aquela música do Raul, "Tente Outra Vez" conhece? Pois bem. A vida é feita disso. Tentativas em cima de tentativas. E só você consigo mesma pode dizer se o invisível vale a pena ou não. Aquela máxima do Arquivo X diz: "A verdade está lá fora" mentira. A verdade está dentro de nós, e o que encontraremos lá fora, será apenas a exteriorização daquilo que conseguimos reconhecer em nós mesmos. Sendo bom ou não...
Beijo!