Trago no peito um coração meio burro e as vezes medroso.
Sei que essa carta deveria ter chego a você antes do dia 24, mas como eu não levava muita fé em sua resposta, resolvi te escrever agora, depois que você já fez todo trabalho na noite anterior.
Se você puder, dê-nos coragem, coragem pra sermos nós mesmos. Ele (o coração) e eu.
Se puder, também, nos dê uma armadura de aço. Dá um certo trabalho arriscar e ultimamente nossa escolhas não foram lá muito certeiras.
Dê-nos também uma sapato anti-derrapante. Temos caído bastante.
E por fim, nos dê paz. Tenha uma conversa séria com o cupido e diga ao mesmo que caso venha aparecer novamente, que seja com um alvo certo e saudável dessa vez.
No mais, acho que é só.
Se você puder, depois de tantos anos, atender essa cartinha atrasada, terá de mim e desse menino oscilante, meu coração, um eterno obrigada.
Com carinho.
Camila Lourenço
cartas sempre valem a pena de serem escritas.
ResponderExcluiraté porque é o único meio de comunicação entre cérebro e coração...
=)