sexta-feira, 29 de abril de 2011

Mãos abertas


Deixar ir, como vento, como água de rio.
Soltar, como solta areia, como solta pássaro.
Quando somos crianças, nos agarramos desesperadamente a tudo que querem de nós tirar, com o tempo aprendemos que o desespero momentâneo passa e que as coisas que realmente são nossas nunca se vão pra sempre.
Aprendemos também sobre a lei do "bate-volta", e também sobre a abundância que é essa coisa chamada vida.
Aí, deixamos ir, como a folha sob a água do riacho. E ao invés de lamentar, aprendemos pular na água e nadar.
Afinal, não há música na vida que não possamos aprender dançar.


Camila Lourenço

5 comentários:

  1. é, e pelo jeito vc aprendeu certinho!


    e ainda me ensinou agora pouco um bom passo! ;)


    Um beijooooo

    ResponderExcluir
  2. Camila..amei esse texto vou levar para a minha colecção..bom final de semana..bjs

    ResponderExcluir
  3. De fato a vida é essa coisa viva que não nos traz qualquer certeza.
    Eis a grande maravilha.
    Nunca pude imaginar que um dia eu estaria aqui comentando seus textos.
    Fui ver isso só porque tens meu nome e olha que beleza encontrei!
    Na verdade nem me sinto a altura de falar ou comentar seus textos...alias, não me sinto a altura de coisa nenhum...devo ter algum problema com altura, embora viva com os pés no chão e a cabeça nas nuvens,
    Ler seus textos ja me basta, mas eu sempre quero mais. O paradoxo da insatisfação
    Nossa! Que coisa linda! Textos lindos, pagina tão delicada...toca na gente.
    Menina, que bom que voce existe.
    Vou ler mais, vou comentar mais e mais e mais e mais...como diria o poeta, até a eternidade e mais um dia.


    J. Lourenço

    ResponderExcluir

Espaço pra seu 'pitaco'!
Bjokaa!